2010-12-23

Mínima Ideia

Era antevéspera de Natal. Que alegria que estávamos todos nós! Passamos todos de série, uns com recuperação, outros não... Saímos pra curtir, fazer alguma coisa doida juntos.

Lugar melhor que shopping não há! Quanta gente, quanta alegria... Entramos em quase todas as lojas, saímos de todas sem comprar nada... Afinal, somos jovens menos abastados.

Pra não afundarmos no tédio, precisávamos de algo. Olhamos para o lado, e veio o algo: Papai Noel.
Sentado, em sua poltrona felpuda, de olhar fixo e sorriso amarelo. Lá estava o bom velhinho. Bom? Nem tanto...

Pedimos pra tirar foto com ele. Resposta? Não éramos crianças...
Saímos resmungando "Que cara sem espírito natalino... Velho chato". Vocês acham que ele gostou? Nos fuzilou com aquele olhar "Chuck Norris with Lasers".

Deixamos por isso e fomos comer uns lanches. Comemos, bebemos, rimos, zoamos, aproveitamos, adoramos. Nem relógio tínhamos, então fomos quase expulsos de lá por causa do horário. Quem encontramos na saída? Um senhor, de olhar fixo e sorriso amarelo. Não, não era o Papai Noel: era um de nossos pais nos procurando. Eram 2 da manhã... Pra jovens caseiros de 17, 18 anos, bem tarde.

Em casa, aquela falação: "Você não tem noção?! Sabe que horas são?! Sabe o tamanho da preocupação? Você não é desses muleques não! Esse menino ainda me mata do coração! Mimimi, mimimi"...

Se não quiserem ouvir rios de falação, não esqueçam os relógios.

2010-12-10

Curtinhas

Me arrependo de certas coisas. Falo mesmo, sem qualquer recalque.
Era tão simples, sempre parecia que haveria um amanhã, e amanhã você faria. O amanhã chega, passa, vem sempre novos amanhãs. E nada.
Covardia? Quem sabe, cada um dá o nome que quer. Eu diria ser falta de audácia. Sagacidade, talvez. Não adianta mais chorar o leite derramado, já foi perdido.
Resta o futuro. Esse sim, ainda nos pertence. Resta saber o que fazer dele.

2010-11-22

Sobriedade

Sexta-feira. Enfim.
Depois de uma semana daquelas, hora de relaxar.
Decidi ir com uns amigos para uma choperia. Quem sabe assim não dava uma relaxada e me preparava pra mais uma semana de labuta. Então, rachamos um táxi e rumamos para a casa.
Lá estava cheio de belas ninfas, trintonas, quarentonas... Um hárem, liberado para usos e frutos. Loiras, morenas, altas, baixas, enfim, podia escolher a dedo.
Como se esperaria numa choperia, pedimos chopp.

Vamos recordar? Sempre que eu tomo um gorózinho, surge um mico. Ou um baile de micos...

Por que seria diferente desta vez? Mulher bonita + álcool= merda.
Resolvemos chegar nas moças. Fomos chegando, chegando, chegando... Deixamos um guardanapo com os celulares. Pra quê: dois minutos e lá estavam ela mandando mensagens. Sem cerimônia, elas queriam logo preço.
Nós, numa inversão de papéis, fizemos um pouco de sweet ass antes de cairmos dentro. Até que bateram onze e meia da noite. Decidimos: era agora ou nunca.

Caminhamos de uma ponta a outra da choperia, para buscarmos as damas. Quitadas as contas, partimos para um parque que, a essas alturas da noite, lembravam uma escola em dia de domingo: nem penumbra por lá. Então, papo vai, papo vem...
O primeiro some pra trás de uma árvore. E volta, fulo da vida.
Então, vai o segundo. E volta, igualmente tenso. Eles não me contaram o motivo, simplesmente foram cada um para seu lado, fazendo sinal de negação com a cabeça e a mão na testa. Chega a minha vez. Fui super empolgado, era uma morena escultural. Mas então entendi o por quê de voltarem tão bolados. Não eram feias, nem tinham mal hálito ou qualquer coisa. Somente chegamos a conclusão final que álcool não combina com sair para pegar mulheres, pois eram travestis.
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Felizmente, não cheguei a oscular com ele ela; não sei os outros, mas pela cara de desapontamento, sei não hein...

2010-09-17

Se foi...

Existem paixões que não importam o tempo e a distância, apenas a sintonia entre o casal basta. Quem disser que nunca teve um amor platônico está mentindo, e quem afirmar que não sente saudades de alguém, também mente.

Letícia era uma menina doce, simpática, divertida... Parecia ser um aprimoramento das princesas dos contos de fadas.
Em pouco tempo nós nos tornamos grandes amigos, daí fomos nos tornando mais que isso.

Enfim, éramos felizes, vivíamos grudados pra lá e pra cá, assistíamos a aula juntinhos, nos metíamos em confusão...
Uma delas foi o dia que jogamos tinta nos carros dos professores. Estávamos no 3° andar da escola, apenas com tintas guache e duas mentes malignas. Gota após gota, tingimos uns 5 carros.

-E agora, qual vamos pintar? - eu disse à Letícia.
-Da diretora né, filhinho... - ela respondeu em tôm irônico.

A surpresa é que ela estava de tocaia, ouvindo. Pegou-nos pelo braço e daí em diante não é novidade: falação, ocorrência, suspensão.
Saímos rindo, já que aprontamos e ainda ganhamos folga por isso. (!)
Nosso relacionamento era tão lindo... te amo era quase que um oi, trocávamos presentes todos os meses passeávamos por aí...

De vez em quando nos atrapalhávamos, como um dia no parque. Nós dois usávamos aparelhos, e foi inevitável que eles se agarrassem. Ficamos presos um no outro. Nem foi problema, era bom ficar perto dela.

Tudo corria bem, parecia um conto de fadas... Até que, um dia ela me diz que voltaria à Pato Branco, sua cidade natal. Meu mundo acabou: fiquei super pra baixo, não me imaginava sem ela. Não queria comer, ficava trancado escrevendo o nome dela, esboçando seu rosto... Mas nada continha essa saudade que nascia.

Chegou o dia da despedida.
Ela me deu um tchau frio, mas um beijo quente, aquela velha máxima de
"aproveitar cada dia como se fosse o último" caiu por terra. Era o último dia. Nos despedimos como quem enterra um ente querido. Sabíamos que seria muito difícil voltar a nos ver, mas nos prometemos manter ao menos contato sempre, seja por telefone, MSN, SMS, sinal de fumaça...

Nessas horas de maior saudade, o MSN é um quebragalho. Ainda conversamos, cada vez mas raramente, mas no coração ainda é ela que pulsa.

Letícia... um nome lindo, uma pessoa fantástica. Sinto sua falta.

Sem mais.
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(Dedicado à minha grande amiga Letícia, leitora assídua do blog, que se mudou mesmo :D)

2010-08-04

Arrumando treta

Eu sou tranquilão. Nunca arrumei confusão, no máximo troquei uns 4 chutes e pontapés com um amigo de escola, ou meu sarcasmo fazia as pessoas não terem boas reações.
Infelizmente, tudo tem a sua primeira vez...

Estavam eu e a galera na boate. Era por volta de umas 11 da noite, e o bate-estaca estancando na pista de dança. Depois de uns coquetéis, todos viram pés-de-valsa e comigo não era diferente: criei coragem, cortei a multidão e fui curtir a
vibe. Empurra daqui e dali, consegui chegar até lá. Daí então, em estado de aligria começam aqueles passinhos: "Limpa o ouvido, limpa o outro... corre, corre, corre... desliiiiiza..." e por aí vai. Meio que fora de mim, comecei a tentar imitar o pessoal do psytrance e seus passos de rebolation...

Quando dei por mim, estava no ambiente do funk. Eu, como um grande
detestador de funk, pensei: f&#eu... Comecei a gritar: Quem colocou essa merda?! Volta pro trance, volta pro trance!
Silêncio na pista. Todos os abas-reta e os manos ViDaLoKa me encarando... Agora sim pensei com todas as minhas forças: fu%$u!!!
Um deles veio pra cima de mim e disse:

-
Que que tu falô aê, mano?...

Com o rabo entre as pernas, disse:

-
Nada não, parceiro...
- Parceiro é o c@#$%&, quem tem parceiro e bicha!

De novo, com todas as energias:
fu&%u...

Começou a vir aquela bonezada pra cima de mim... Só gente louca: de Ecko, Lacoste, com garrafas de Red Label e ice, todos vindo Di BoMdAuM... Começou até a passar minha vida diante dos meus olhos... Minha sorte é que lá dentro tinham bastantes seguranças, que quando fui empurrado contiveram a revolta...












...Pena que não tinha seguranças do lado de fora... Lá juntaram uns 4 dos manolos¹ e me desceram a surra. Bem que consegui escapar pouco machucado, graças ao apoio de alguns samaritanos, mas que doeu, doeu...

Desse dia em diante, aprendi que devo olhar bem ao redor antes de dizer algo...
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¹manolo:
gíria idiomática para mano louco.

2010-07-28

Sonhar faz bem...

Poxa, em todas as histórias eu me ferro... Vocês deixam eu me dar bem em uma ao menos? Que bom que sim!

Então, vamos a anedota:

Estávamos eu e a Lorena, uma bela duma morena (ih, rimou) da minha rua, andando por aí, quando de repente uma troca de olhares: eu olhei pra ela, ela olhou pra mim, daí em diante já deduziram: deu aquela vontade...

Corremos na grama, tomamos um delicioso sorvete, andamos de mãos dadas, mimimi mimimi... Toda aquela coisa linda dos filmes e qua você nunca espera ue aconteça contigo.

Fomos conversando à tarde toda batendo perna pelo parque da cidade; ela negava fogo, mas eu insistia. Nessa as coisas foram rolando,e o dia já declinava. Sinceramente já estava desistindo, até ela me dar um sinalzinho e a gente se entranhar por entre as árvores.

Que morena! Foram os melhores 15 minutos da minha vida! Não preciso citar detalhes, mas pela empolgação dá pra ter ideia....
Trocamos telefone, MSN, Orkut... Mantivemos sempre contato.
Até que um dia tomei coragem e a pedi em namoro. Hoje fazem 6 meses que estamos juntos e felizes!
ô felicidade! *-*





































NOT

Tudo bem, estava passeando sim com a Lorena, mas na verdade, ela não me deu condição hora nenhuma, só me dava fora e patada (chama o cavalinho...). Ela ficou tão bolada comigo que seus olhos chegaram a ficar vermelhos.
Foi então que descobri que era uma tremenda "chave de cadeia"...
Ela chamou seu bonde, uns 5 negões bombados 4x4 que queriam me surrar. E nunca agradeci tanto de ser franzino e aguentar correr muito: Sumi no mato e só saí de lá quando escureceu.

Hoje ela nem olha na minha cara, quer nem saber quem eu sou e muito menos lembrar desse dia...

Hoje eu aprendi: sonhar é bom, mas também não viaja, manolo!

Pois e né, nem tudo são flores na minha vida...

2010-07-20

Contra o tempo

É... quem nunca passou por apuros na escola? Dever pra entregar na hora, prova sem estudo, trabalho esquecido... Enfim, todos nós já passamos por isso.

Era uma bela tarde de outono, e eu com a corda no pescoço. Precisando de nota em Sociologia e com um trabalho pra ser entregue na quarta aula.

Retrospectiva: no dia anterior, até lembrei do trabalho mas... O futebol com a galera tava tão bom... E a Coca depois? Delícia!
Não se pode ter tudo nessa vida né? Me diverti litros mas me f%$& um oceano.

Retomando. Metade da turma não tinha feito o trabalho; coincidência, seis desses quinze estavam pelando comigo. Os que já tinham o trabalho pronto seguem a filosofia: "malandro é o cavalo-marinho: finge de peixe pra não puxar carroça". Em outras palavras, copiaram.
Só me restava seguí-los... peguei o trabalho de um deles, e sem delongas fui copiando linha por linha. Tudo perfeito, se não fosse aula da Bené cara-de-corvo. Seu método de ensino é o método "Deus é dez": Deus é dez, professor é nove, e aluno não passa de oito!
Com seu radar ocular, percebeu que eu e mais quatro sagazes não estávamos trigonometrando, chamou-nos e disse (com sua voz encorpada):

-Vocês, aí do canto! Tão copiando o que?
-Sua matéria Bené.
(sim, tivemos cara de pau)
-Vou ver então...

FAIL...

Fomos todos mandados à orientação educacional,. Eu, aluno exemplar, nunca tinha ido. Eles, acostumados, foram sagazes:

-Olha... eu não queria copiar, mas ele trouxe tudo para nós - Disse um deles, apontando para mim.

-Que decepção, hein? Você, sempre entre os melhores da turma, copiando trabalho? - Respondeu a orientadora, uma senhora de olhos ávidos que pareciam me devorar.

-Eu? Mas eu nem...

-Shh... vai piorar pro seu lado hein...

Depois dessa, fiquei quieto.
Eles não levaram ficha, talvez por piedade da dona dos olhos famintos. Já eu...

Em todo o suspense na sala branca, confabulando desculpas para dar ao professor, veio a notícia: ele tomou todas na noite anterior e estava se recuperando em casa. Não foi e recebeu os trabalhos na outra semana.
Traduzindo: tomei minha primeira advertência simplesmente por nada... AFF

#FUUU

Lição aprendida: Em terra de saci qualquer chute é voadora. Não banque o malandro se não for sagaz.

2010-07-11

Bola nas costas- Parte II

Enfim, continuando a história, ambos já estavam se alterando e quase partindo pro tapa. Quando ele perguntou desde quando me dava essa intimidade, não consegui segurar.

-É isso que você chama de amizade? Acha isso bonito? - Disse, apontando o dedo na cara dele.

-Que amizade? Nunca te vi, "mermão". Nem sou daqui... E tira esse dedo da minha cara, não te dou essa intimidade.

Minha mão se fechou involuntariamente, como se amassasse uma bola de papel.

-Ah, é?

O lanterninha chamou os seguranças, enquanto relatava os fatos pelo rádio, temendo pelo que podia acontecer. E aconteceu. Um cruzado partiu da minha mão, acertando em cheio o ser. Com o nariz sangrando, ele indagou:

-Seu filho da p%$@, sabe brincar não?

Os seguranças chegaram fazendo sinal de ok, e então o lanterninha criou coragem e perguntou:

-Ah, então era tudo brincadeira, seus arruaceiros! Seguranças, levem-os!

Para nossa surpresa: dois policiais nos aguardavam do lado de fora, sob acusação de atentado ao pudor e aliciamento de menores, tudo por causa dos fatos vistos pelo lanterninha. Como meu amigo se intitulava como irmão dela, teria que depor.
A brincadeira ficou séria. Agora, ou ele desmentia tudo aos policiais ou era cana.

Pelo menos dessa vez ele acertou, e desmentiu tudo alegando que o lanterninha interpretou errado. Claro que desceu a seco para os polícias, entretanto nos libertaram e fomos para casa. Os outros também foram embora, para saber direito o que aconteceu (sim, eles estavam muito mais entretidos!).

Fiquei um bom tempo sem trocar uma palavra com ele, mas hoje em dia nós contamos essa história em meio a risos. Não que não tenha ficado algum ressentimento, mas a amizade supera.

A moral que tirei dessa é que, por mais idiota que uma pessoa aja um dia, ela pode sim se redimir e ser melhor, e se for um grande amigo, dê valor a cada momento bom ou ruim.

Uma nota: sem eu saber, ele falou com a menina por mim, e daí em diante já sabe né... Ô redenção! (6)

2010-06-28

Bola nas costas- Parte I

Quem não tem aquele amigo que só dá bola fora? Ou aquele que só manda "bola nas costas"?
Não bastando o excomungado sempre dar "pala" quando só envolve a si mesmo, ainda me meteu numa furada.

Um belo dia, não tão quente, nem tão frio, fomos todos ao shopping. Estávamos em "ócio produtivo" e queríamos nos divertir. Claro que não podíamos perder a chance: várias gatas, loiras, morenas, ruivas... me perco só de pensar...

Como todos nós estávamos encalhados, por que não tentar?
Éramos seis, e justamente seis era o número de moças. Então, cada um partiu para uma delas.
Fomos para o cinema. Escurinho, clima romântico... já manjou né?

Aí que entra o bola nas costas: como o ser (para não dizer outra coisa) não conseguiu desenrolar com a sua garota, começou a estragar os outros, só pra não dizer que foi o único que sobrou...

E, adivinhem quem ele escolheu? Sim, esses mesmo que vos fala.

Estava tudo correndo (estranhamente) bem até o azarão chegar.

-Ó, gatinha, ele tem um bafo do cão! -Disse o filho-sem-mãe

Ainda me controlando, ele continua a catimbar o relacionamento. Meu psicólogo pediu que me controlasse em situações estressantes, como essa. Respirei fundo, contei até dez, e continuei o desenrolo.
O fanfarrão parecia ter comido palhacitos nesse dia: quando fui chegando de mansinho, mais perto dela, eis que ele grita com seu sotaque interiorano:

-Ô LANTERRRRRNINHA! Ele tá tentando agarrar minha irmã!

Possesso, olhei para ele e perguntei:

-Que história é essa, cara?! Só por que não conseguiu intimar a sua vai me "abafar"?!

Estava a ponto de explodir, nem se contasse até cem iria acalmar. Eis que ele manda o estopim:

-Cara?! Desde quando te dou essa intimidade?!

Quer saber o desfecho? Aguarde e verá...


2010-06-21

O primeiro amor...

Ah, o amor...

Há pouco foi o dia dos Namorados; isso faz me lembrar da minha primeira namoradinha.

Deveria ter lá meus 8, 9 anos. Era mais uma manhã de aula, e minha mãe me levou até a porta da escola. Já naquela onda de paquera, que sempre vivemos quando criança, começaram as zoações de uma possível apaixonite entre eu e a Gabi.
Ela não era aquele típico padrão de beleza: tinha umas pelanquinhas sobrado pra fora da camisa, cabelo sem brilho e embaraçado, eu um intrigante papinho. Todos fugiam dela, enquanto eu me aproximava cada vez mais. Perguntei ao Clemer, amigo de um bom tempo, o que ele achava. A resposta dele foi: "Papai sempre disse que ET's existem, mas nunca tinha visto um..."

Bem que dizem que o amor é cego...

Disse que o que ele disse era absurdo, que ela era uma gatinha e fiz juras de amor pra ela.
Bastou algumas semanas de intimidade pra nos aproximarmos mais, tanto até que... SMACK! Um estalinho, e já estávamos por aí, andando de mãos dadas e enchendo a boca ao dizer: "estamos namorando". Fui até a casa dela, onde sua mãe serviu um delicioso bife à Parmeggiana.
Cheguei em casa, marrento e com o peito estufado, dizendo aos quatro cantos: "Mamãe, comi um bife à Parmeggiana na casa da minha sogra que você NUNCA vai fazer igual!". Todos riram àquela hora.

Pra quê... até hoje todos se lembram dessa pérola, não pela fala, e sim pela circunstância.

Ah, sim, tá curioso pra saber o desfecho né? Pois bem, depois de 3 dias uma luz desceu sobre mim e vi que borrão de visão ela era, e sumi do mapa, até ela sumir de mim.

Moral da História: quem vê de fora tem visão privilegiada; se seu amigo diz que é feia, pode confiar.

2010-06-13

Mas, por que Forrest Gump?

Quem nunca viu o lendário filme "Forrest Gump- O contador de Histórias"?
Tudo bem, eu não vi, mas quem não conhece essa personalidade do cinema, cheia de histórias pra contar?
Aqui neste blog estarei postando situações engraçadas (ou não) criadas por mim.
Então, espero que se divirtam. Boa leitura!

Mas olha só que coisa!

Um dia, melhor dizendo, uma noite estava entediado em casa. Resolvi sair, procurar um boteco pra me divertir um pouco.
Parei num bar em um bairro C-Class para ver qual jogo estava passando. Lá, encontrei uma moça bem apessoada e alegre; tão logo percebi, estávamos trocando telefone.
Uma bela duma morena, que parecia inteligente e ter tido uma educação de primeira. Pois bem, marcamos um dia para sair.
Marcamos numa choperia, mais chique (e exponencialmente mais cara), mas não fui buscá-la.
Após mofar, achando que tinha tomado um bolo, eis que chega a dama, descendo de sua carruagem, também conhecida como táxi.
Deslumbrante, com um vestidinho preto fatal, sentou-se à minha mesa e começamos a conversar. Papo vai, papo vem, ela pediu um Dry Martini (em uma choperia?), disse a ela, entre risos, que aquilo era uma choperia, não teria coquetéis. 1 a 0 para ela: chegou um garçon baixinho e careca com seu Martini.
Tudo bem se parasse por esse, quem ia pagar a conta era eu né? Logo depois, ao pior estilo Mc Sapão ela pede seis (!) doses de Red Label, só parou quando estava em estado de alegria.
(Tentamos) comer umas porções de fritas com linguiça, mas não fluiu mais. Ela estava trêbada, falando coisas sem sentido e alto, e eu do lado pagando um Donkey Kong. Ela estava quase passando mal; resolvi levá-la em casa. Meu carro estava impecável, limpo.
Olha só que coisa! No sacolejar do caminho, ela simplesmente vomitou (!!!) em meus bancos de veludo! Não bastando, ainda desmaiou ao ver seu esverdeado fruto, e babou na minha blusa. T-E-N-S-O.
Saldo: joguei fora a camisa, tive que lavar de novo o carro e não peguei a morena...
Deixei-a em casa, @#%$ da vida, cheio de prejuízos e exalando um odor agridoce.
Mas tudo na vida tem seu lado bom: depois desse encontro aprendi uma lição, "se uma morenassa bêbada te der mole em um bar, não a chame pro seu carro. Risco de vômito."