Quem não tem aquele amigo que só dá bola fora? Ou aquele que só manda "bola nas costas"?
Não bastando o excomungado sempre dar "pala" quando só envolve a si mesmo, ainda me meteu numa furada.
Um belo dia, não tão quente, nem tão frio, fomos todos ao shopping. Estávamos em "ócio produtivo" e queríamos nos divertir. Claro que não podíamos perder a chance: várias gatas, loiras, morenas, ruivas... me perco só de pensar...
Como todos nós estávamos encalhados, por que não tentar?
Éramos seis, e justamente seis era o número de moças. Então, cada um partiu para uma delas.
Fomos para o cinema. Escurinho, clima romântico... já manjou né?
Aí que entra o bola nas costas: como o ser (para não dizer outra coisa) não conseguiu desenrolar com a sua garota, começou a estragar os outros, só pra não dizer que foi o único que sobrou...
E, adivinhem quem ele escolheu? Sim, esses mesmo que vos fala.
Estava tudo correndo (estranhamente) bem até o azarão chegar.
-Ó, gatinha, ele tem um bafo do cão! -Disse o filho-sem-mãe
Ainda me controlando, ele continua a catimbar o relacionamento. Meu psicólogo pediu que me controlasse em situações estressantes, como essa. Respirei fundo, contei até dez, e continuei o desenrolo.
O fanfarrão parecia ter comido palhacitos nesse dia: quando fui chegando de mansinho, mais perto dela, eis que ele grita com seu sotaque interiorano:
-Ô LANTERRRRRNINHA! Ele tá tentando agarrar minha irmã!
Possesso, olhei para ele e perguntei:
-Que história é essa, cara?! Só por que não conseguiu intimar a sua vai me "abafar"?!
Estava a ponto de explodir, nem se contasse até cem iria acalmar. Eis que ele manda o estopim:
-Cara?! Desde quando te dou essa intimidade?!
Quer saber o desfecho? Aguarde e verá...
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